quarta-feira, 2 de março de 2011

A César o que é de César

Já houve um post chamado os defeitos de Celeste.
São, em sua maioria, dignos de afeto de Nino.
Nino não tem tanta sorte. Seus defeitos incomodam, perturbam. É chato, muito chato...

Mas nino tem qualidade(s). Uma delas é rara, raríssima...
Celeste sabe qual é.
Dai a César o que é de César.

Nino

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fim de semana solo

Existem várias modalidades de fim de semana.
Tem o agitado, com muitas baladas, festas e churrascos.
Tem o corrido, quando há trabalho ou estudo atrasado pra colocar em dia.
O fim de semana família é aquele que você sentirá falta quando não morar mais na casa dos seus pais.
Já o fim de semana evento é aquele que você espera a um bom tempo, contando os dias.
Outro fim de semana é o equipe: aquele que você se reúne com a galera.
Misturas desses fins de semana acontecem frequentemente.

Agora, sem sombra de dúvidas, a pior modalidade de fim de semana é a solo.
É aquele fim de semana no qual não queremos chegar; e quando chega, custa a acabar.
Pode-se assistir um filme, tomar um chocolate quente, dar uma volta, fazer qualquer coisa, mas estamos sós.
Não tem alguém para compartilhar uma risada, uma aflição, uma dança; o sofá ou até o último e cobiçado pedacinho de doce que tem na geladeira.

É... Celeste faz muita falta!
Nino

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A gordice de Celeste

Celeste acha que está gorda. Nino também acha, porém não admite à sua amada cobra, para não magoá-la. Se Nino também fosse cobra, falaria. Homens...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A tristeza que paira

Volto a me perguntar: Qual é o sentido de tudo, senão ver cada dia mais em preto em branco?
Se um fotógrafo nos enquadra, não nos fotografa, fotografa a tristeza.
Feliz de quem vê.
Triste de quem posa.

Buscar um novo jeito de viver.
Quando a única cor que importa é a cor-de-rosa
e não podemos vê-la,
...
Dizer o quê? Melhor: O que fazer?

Os escritos on-line escondem as lágrimas que escorrem nos papéis.
São disfarces, outrora algo para fazer o tempo passar.
E o tempo não passa. Melhor: passa pra quem enxerga o colorido.

Cerco-me de bons amigos, vejo um filme, converso... e o relógio gira (para eles).
Mas quando me vejo só, o espelho resplandece minha imagem.
Feliz do espelho, pois quem posa sou eu.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conversa De Botas Batidas

Conversa De Botas Batidas
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo


Veja você, onde é que o barco foi desaguar
A gente só queria um amor
Deus parece às vezes se esquecer
Ai, não fala isso, por favor
Esse é só o começo do fim da nossa vida
Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida
Que a gente vai passar

Veja você, quando é que tudo foi desabar
A gente corre pra se esconder
E se amar, se amar até o fim
Sem saber que o fim já vai chegar
Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar

Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem

Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar

Diz, quem é maior que o amor?
Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora
Vem, vamos além
Vão dizer, que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela vai cair

-------------------
A motivação da música
Retirado do blog Simples Acaso (link aqui).


Desabamento deixa três feridos; duas pessoas estão sob escombros
Pelo menos três pessoas ficaram feridas no desabamento do prédio de quatro andares no centro do Rio, às 15h15 de hoje. No local funcionavam uma lanchonete, parcialmente em obras, uma loja de carimbos e cópias de chaves, e o Hotel Linda do Rosário. Houve uma seqüência de estalos em um dos pilares do edifício, minutos antes do acidente. Isso deu tempo para que muitas pessoas deixassem o local. Sete edifícios ao redor foram interditados. Até o início da noite, a Secretaria Estadual de Defesa Civil dispunha da informação de que duas pessoas estariam sob os escombros.
O prédio que ruiu faz parte de um corredor cultural, localizado a poucos metros do Centro Cultural Banco do Brasil e da Casa França-Brasil. Em nota oficial, a Secretaria de Urbanismo do município esclareceu que “o desabamento ocorreu quando operários retiravam o mezanino do térreo, abalando a estrutura do prédio”. O documento afirma ainda que as obras não contavam com a supervisão de nenhum engenheiro ou técnico responsável.
Houve pânico assim que os estalos foram ouvidos, cerca de 20, 10 e 5 minutos antes do desabamento. O porteiro do Linda Rosário, Raimundo Barbosa de Melo, de 37 anos, estava com a mulher na recepção do hotel e, ao som do primeiro estampido, avisou aos demais funcionários do hotel que saíssem do prédio imediatamente. No momento em que descia a escada, lembrou das duas pessoas que ocupavam um quarto. “Interfonei e cheguei a bater na porta do quarto, mas não responderam”, contou.
(…)
Fonte: www.estadao.com.br/arquivo/cidades/2002/not20020925p20002.htm

Vítimas de desabamento são reconhecidas no Rio
As vítimas do desabamento do prédio 55 da Rua do Rosário no Rio de Janeiro foram reconhecidas hoje. Dois corpos foram localizados ontem à noite pelos bombeiros em meio aos escombros da construção que ruiu na última quarta-feira.
Maria das Graças Mendes Rocha, de 62 anos, funcionária da Caixa Econômica Federal, e Ruy Diniz, de 71 anos, professor, estavam hospedados no hotel no momento da tragédia. As buscas foram retomadas após terem sido feitas escoras no prédio vizinho, que também ameaçava desabar. O corpo de Maria das Graças foi resgatado hoje cedo após buscas que empregaram tecnologias de rastreamento e um cão labrador. O outro corpo, do professor Diniz, foi localizado logo depois. Ronaldo Diniz, filho da vítima, não queria a divulgação do nome de seu pai em virtude das circunstâncias que envolveram sua morte, que poderiam denegrir sua imagem.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,5580,OI55020-EI306,00.html

Em outras fontes consegui a informação de que o referido casal mantinha um relacionamento extraconjugal secreto há um tempo considerável. Ambos eram casados, e suas respectivas famílias não sabiam de absolutamente nada.

A letra de conversa de botas batidas, de Marcelo Camelo, é uma conjectura poética da conversa que o casal teve antes de morrer, juntos, no desabamento. Graças a Deus que existe a música e a poesia!


-------------------
Não é necessário um final trágico para ter uma história memorável de amor.
Basta apenas escolher:



"Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
(...)
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar"


Nino

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais um post apenas para Nino

O Blog anda abandonado. Só eu aqui escrevo, só eu perco meu tempo em tentar expressar a confusão que paira sobre nossas mentes. Celeste já não se importa tanto com o poder das palavras.
É triste. Muito triste.
De que adianta a ajuda divina (apesar de eu desconfiar, hoje aconteceu algo coincidentemente difícil de explicar)? Quando as boas notícias já não carregam um bom gosto ao serem compartilhadas é porque alguma coisa mudou. Compartilhar, ta aí a palavra...
O Blog deveria ser compartilhado, assim como tudo o resto. Nino não é si sem Celeste. Desaprendeu a ser. E apesar da confusão da primeira e da terceira do singular (eu/ele - Nino), não tenho dúvidas. Não é ele que sofre, sou eu. Nino é apenas para esconder o meu nome.

É apenas mais uma manhã com ansiedade.
Nino

sábado, 13 de novembro de 2010

Incompletude

Qual é a razão da vida?
A pergunta mais genérica e, talvez por isso, mais difícil de responder. A questão que move a humanidade.

Os religiosos buscam resposta na espiritualidade. Crêem que uma outra vida seria uma forma de aliviar as mazelas desta.
Os céticos costumam buscar alguma meta, algum objetivo de vida. Já que a única coisa que se tem certeza é a morte.
Os filósofos debatem argumentos, enquanto se perdem nas inúmeras perguntas ainda não respondidas e nas reflexões da vida humana em seu convívio social.

A resposta clichê, porém sensata é a dos românticos. O amor é algo plenamente alcançável.
O amor traz injeções diárias de adrenalina, seja por motivos bons, seja pelos ruins.
Basta dar oportunidade para que ele aconteça.

Incompletude é o sentimento do romântico ao não ter um amor.
Ou mesmo o sentimento daquele que duvida da plenitude do amor que lhe fora comprometido.
As dúvidas acabam com a mente. Fazem os questionamentos arruinarem o raciocínio lógico.
Tudo passa a ser uma distorcida forma de sofrer.

Neste momento, ficamos esperando algo: a vontade é matar o tempo até que a vida lhe inunde de significado e felicidade. (Frases do Calvin, twitter).

"Sair do processo de expectativa e partir para o de reconhecimento e que, sem que essa reversão seja feita, não há qualquer possibilidade de se conseguir qualquer tipo de bem-estar ou satisfação, pois para obter paz é preciso haver entrega, calma, tolerância, positivismo e tranqüilidade com relação tanto aos pensamentos quanto às atitudes." (texto completo aqui)


Só se eu tivesse estômago de avestruz!


Deveria eu, sucumbir aos meus sacrifícios? Deveria eu, deixar de lado o romantismo e voltar ao ceticismo?
E qual a razão disso?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Under de Bridge

Red Hot Chilli Peppers






Sometimes I feel like I don't have a partner
Sometimes I feel like my only friend
Is the city I live in, the city of angels
Lonely as I am, together we cry
I drive on her streets 'cause she's my companion
I walk through her hills 'cause she knows who I am
She sees my good deeds and she kisses me windy
I never worry, now that is a lie
Well, I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
I don't ever wanna feel like I did that day
Take me to the place I love, take me all the way
Yeah, yeah, yeah
(Continua...)

Nino

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Everybody Hurts

Everybody Hurts
R.E.M.
Composição: Bill Berry / Peter Buck / Mike Mills / Michael Stipe





When your day is long
And the night the night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Hang on

Don't let yourself go
'Cause everybody cries
And everybody hurts, sometimes

Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
When your day is night alone (Hold on, hold on)
If you feel like letting go (Hold on)
If you think you've had too much of this life
To hang on

'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand, oh no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
No, no, no, you're not alone

If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much of this life
To hang on

Well, everybody hurts
Sometimes, everybody cries
And everybody hurts, sometimes
But everybody hurts, sometimes
So hold on

(7x)
Hold on

Everybody hurts

You're not alone
 
-----
I am alone?  (sometimes)
Nino